terça-feira, 27 de março de 2012

Mais uma geração perdida ou mais uma geração com a roupa de um "bandeirante"?

Músicas como "Alegria, Alegria" de Caetano Veloso em 1967, "Como nossos pais" de Belchier em 1976 e "Geração Coca-Cola" de Renato Russo em 1985 tem características que se relacionam. Uma delas é o fato de terem consequência da Ditadura Militar, em que "Alegria, Alegria" retrata uma geração de jovens que queriam um futuro melhor para todos, como algo coletivo em consequência da opressão imposta pela ditadura. As três composições tem como a jovem em destaque em meio à sociedade. Em “Como os nossos pais” os jovens tem as mesmas características de que “Alegria, Alegria”, em quanta “Geração Coca-Cola” faz referencia a um jovem que não liga para nada, e que tudo que é imposto a ele, não é questionado, mas é apenas captado e feito, em que tudo é felicidade e tudo está bom.

Tendo como as referencias das citações, posso dizer que o jovem do terceiro milênio deve estudá-las e refletir sobre elas.

Século XXI, no milênio da possível era da comunicação como destaque, tem jovens que não querem ligar para a sociedade, que só querem saber do seu próprio futuro, em se tornar grandes empresários, fundadores de empresas da internet entre outras muitas profissões que dão dinheiro. Para o jovem atual é de extrema necessidade que ele saiba como está o mundo fora de sua casa, para se manifestar pelos ambientes e maios de comunicação certos.

Todos nós temos que lutar pelas nossas igualdades e por aquilo que nós achamos justo, igual aos jovens de 67 e de 76 que lutaram pela liberdade, eles tinham uma causa e tiveram uma consequência, mas e nós, onde devemos buscar inspiração para nos manifestarmos? Simples, apenas olhar ao redor, e enxergar que há muitas coisas, mas só aquelas que há um sentido lógico e alcançável é melhor procurar. Temos como exemplo de que não fazer, a interpretação que a música “Geração Coca-Cola” transmite, em não fazer nada diante tudo.